15 de março de 2013

Cão vira guia de labrador cego


Cão vira guia de labrador cego

Um cão da raça terrier se transformou em guia de um labrador que ficou cego sem ter recebido nenhum treinamento.
O labrador Eddie começou a apresentar os primeiros sintomas da cegueira em 2012.
A dona dos dois cães, Angie Baker-Stedham, notou que o labrador preto começou a tropeçar em objetos e, depois destes sintomas, ele ficou cego rapidamente.
'Aconteceu tão rápido, o que é triste, pois antes, eles (os dois cães) costumavam brincar juntos', disse.
Mas, Milo, o terrier, que já era muito próximo a Eddie, começou a agir como o guia do labrador, ajudando-o a caminhar.
O pequeno terrier agora leva guizos na coleira para que Eddie possa segui-lo. E, quando o labrador se afasta, Milo vai buscá-lo.
'Agora, Milo me ajuda a pegar o Eddie quando chamo por ele. Ele leva o Eddie de volta para onde estou', disse a dona dos cães.
'Eles dormem no mesmo quarto e passam o tempo todo juntos. Sem Milo, Eddie estaria perdido.'
A importância de Milo na vida de Eddie ficou evidente quando o terrier teve que ser internado para tratar uma anemia.
Milo já voltou para casa e está curado, mas, enquanto ele esteve no hospital, Eddie teve muitas dificuldades para se locomover.
'Não percebemos o quanto Eddie depende do Milo para andar pela casa', disse Baker-Stedham.
'Ele trombava com portas e móveis e eu tinha que chamá-lo constantemente quando o levava para passear, para que ele soubesse onde eu estava e em que caminho eu estava indo.'

Fonte: http://noticias.br.msn.com/mundo/c%C3%A3o-vira-guia-de-labrador-cego

1 de março de 2013

Labradores visitam diariamente lago onde dono morreu afogado em SP


Durante uma semana, a vida de Max e Lua foi esperar. O cheiro, a voz, os afagos, tudo faltava, alguma coisa estava fora de lugar. Afoito, o casal de cães labradores passou os dias às margens de uma lagoa em Araçatuba (a 527 km de São Paulo).

Os dois correram em círculos, farejaram a grama. Estavam, na verdade, aguardando que o dono, o vigilante Luís Almeida, 46, voltasse logo.
A espera começou em 18 de fevereiro, um dia depois de Luís morrer afogado naquela lagoa, próxima à chácara de sua família.
Max, 2, e Lua, de sete meses, que nunca haviam colocado as patas ali, passaram a se arriscar naquelas águas.
"Eles andavam de um lado para o outro e, bem no local onde o Luís afundou, ficavam nadando em círculos", conta a cabeleireira Analiete Almeida, 43, viúva do vigilante.
"Na margem, bem onde ele foi socorrido, eles ficaram cheirando por muito tempo."
Cansados, tristes e se alimentando pouco, Max e Lua continuavam irredutíveis até serem retirados da chácara no início desta semana.


Os cães foram levados para uma casa da família na cidade. "Eles voltaram a comer e agora estão melhores", diz.
A cabeleireira espera levá-los neste fim de semana de volta para a chácara, onde os dois foram criados e têm mais espaço para correr.
Luís sempre teve receio de nadar. Nunca sequer havia entrado na lagoa, onde outras duas pessoas morreram.
Naquele dia, porém, decidiu ir até lá com dois amigos. Resolveu atravessar a lagoa. Conseguiu ir. Na volta, afundou.
Os bombeiros foram chamados, mas não conseguiram reanimá-lo. "O Luís era muito amoroso com bichos, tinha pássaros, cachorros e gostava muito deles. Sem dúvida, Max e Lua sentiram falta dele e foram procurá-lo", diz a viúva.
André, 24, filho de Luís, diz ter se surpreendido. "Eles tinham muito carinho pelo meu pai, sem dúvida estão sentindo muita falta dele."

'SEMPRE AO SEU LADO'
Símbolo da lealdade canina, o akita Hachiko ganhou em 1934 uma estátua em frente à estação de trem de Shibuya, no Japão, para reproduzir a posição de espera que manteve no local após a morte de seu dono. Hachiko costumava aguardar o desembarque do professor Hidesaburo Ueno e, após a morte dele, em 1925, repetiu a rotina de espera por anos.
A história inspirou o filme japonês "Hachiko, a Dog's Story" (1987) e a versão americana, de 2009 --aqui chamada de "Sempre ao Seu Lado".

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1238793-casal-de-labradores-visita-lago-diariamente-em-busca-do-dono-que-morreu.shtml

18 de dezembro de 2012

Dentista leva cachorro ao consultório para acalmar crianças


Para muitas crianças (e gente bem crescidinha também), sentar na cadeira do dentista não é dos melhores momentos. Para ajudar os pequenos a aguentarem os momentos de motorzinhos e ferramentas odontológicas, o dentista norte-americano Paul Weiss trouxe de casa uma solução: Brooke, sua cachorra, que vai ao seu consultório todas as quintas-feiras.

A foto acima foi publicada no site de compartilhamento de imagens Reddit e se tornou um viral por lá. Depois, o portal de notícias MSN descobriu quem era o dentista que levava seu animal de estimação para deixar as crianças mais confortáveis.
Às quintas, todas as crianças que têm medo de dentista podem entrar na sala acompanhadas de Brooke. “A sensação de termos uma criança nervosa no consultório e transformá-la em alguém confortável é incrível”, disse o doutor Weiss ao Huffington Post.

A presença do animal não traz nenhum risco à saúde das crianças: em suas visitas, Brooke recebe umavental igual ao dos médicos e a sala é limpa constantemente.

17 de dezembro de 2012

Cães associam palavras a objetos de modo diferente que os humanos


Pesquisa mostra que os cachorros relacionam o nome de um objeto a seu tamanho e textura - e não ao formato, como fazem os seres humanos

cachorro
Os cachorros são capazes de aprender a associar uma palavra a um objeto. No entanto, o mecanismo pelo qual eles fazem isso é diferente do humano (Thinkstock)
Há tempos os cientistas sabem que os cachorros são capazes de associar uma palavra a um objeto. No entanto, quando um cachorro entende que o dono quer que ele pegue uma "bola" ou o um "osso", ele está longe de compreender o significado exato da palavra. Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira na revista PLOS ONE mostra que esses animais associam as palavras aos objetos de modo diferente dos humanos, e não sabem exatamente o artefato a que ela está se referindo – mas sim o seu tamanho e textura.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Word Generalization by a Dog (Canis familiaris): Is Shape Important?

Onde foi divulgada: revista PLOS ONE

Quem fez: Emile van der Zee, Helen Zulch, Daniel Mills

Instituição: Universidade de Lincoln, na Inglaterra

Dados de amostragem: Gable, uma Border Collie de cinco anos

Resultado: Logo após Gable aprender uma nova palavra, ela passou a associar o nome a uma série de objetos do mesmo tamanho – e não com o mesmo formato – que o original. Depois de 39 dias, no entanto, a cadela já estava mais acostumada com a palavra, e não a associava a  objetos de mesmo tamanho, mas sim à mesma textura que o original.
Estudos anteriores já haviam mostrado que os humanos com idade entre dois e três anos aprendem a associar novas palavras com o formato dos objetos. Uma criança que aprende o que é uma bola, por exemplo, vai associar à palavra uma série de objetos com o mesmo formato. Com os cachorros não é isso que acontece. 
No novo estudo, os pesquisadores treinaram Gable, uma Border Collie de cinco anos. Antes do experimento, seu "vocabulário" continha 54 expressões, referentes a objetos diferentes.
No estudo, eles ensinaram Gable o significado de uma nova palavra: Dax. Ela se referia a um brinquedo pequeno e felpudo em forma de U. Dez minutos depois, eles apresentarem à cadela uma série objetos que não eram o Dax, mas tinham ou o mesmo formato em diferentes tamanhos ou o mesmo tamanho em diferentes formatos. Todas as vezes em que Gable foi ordenada a buscar o objeto Dax, ela levou aos pesquisadores artefatos com o seu tamanho, e não o formato de U.
Sally Smith
Gable
Gable aprendeu a reconhecer 54 objetos diferentes
Em uma segunda fase do estudo, os pesquisadores deixaram a cadela conviver por 39 dias com o objeto Dax, para se familiarizar com ele, e repetiram o teste. Dessa vez, ela não escolheu objetos do mesmo tamanho e nem do mesmo formato, mas sim de texturas semelhantes.
"Enquanto o formato importa para os seres humanos, tamanho e textura importam mais para os cachorros", afirma Emile van der Zee, psicóloga da Universidade de Lincoln, na Inglaterra, uma das responsáveis pelo estudo. Os cientistas suspeitam que isso acontece por causa das diferenças na forma como a evolução moldou o modo como cachorros e homens percebem o mundo.

14 de dezembro de 2012

Cães no trabalho diminuem stress de funcionários


Pesquisa conclui que pessoas que levam seus animais ao ambiente profissional são menos estressadas e mais satisfeitas e comprometidas com o emprego


A pesquisa foi realizada com 550 funcionários de uma empresa americana, aonde são levados diariamente entre 20 e 30 cachorros
A pesquisa foi realizada com 550 funcionários de uma empresa americana, aonde são levados diariamente entre 20 e 30 cachorros (Thinkstock)
Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth, nos Estados Unidos, concluíram que cães no ambiente de trabalho podem reduzir o stress e fazer com que o emprego seja mais satisfatório aos funcionários. Segundo o estudo, publicado no periódico International Journal of Workplace Health Management, o stress é um fator que contribui para a ociosidade, o moral baixo e o cansaço dos funcionários, resultando em uma significativa perda de produtividade.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Preliminary investigation of employee's dog presence on stress and organizational perceptions

Onde foi divulgada: revista International Journal of Workplace Health Management

Quem fez: Randolph T. Barker, Janet S. Knisely, Sandra B. Barker, Rachel K. Cobb, Christine M. Schubert

Instituição: Universidade Virginia Commonwealth, Estados Unidos

Dados de amostragem: 550 funcionários de uma empresa americana

Resultado: Pessoas que levam seus cães ao trabalho são menos estressadas, mais satisfeitas e mais comprometidas com o emprego
A pesquisa foi realizada na empresa Replacements, Ltd., localizada na cidade de Greensboro, na Carolina do Norte, que emprega cerca de 550 pessoas. Entre 20 e 30 cachorros convivem nas instalações da firma todos os dias. Durante uma semana, os cientistas compararam os empregados que levavam seus cães pra trabalhar, os que não levavam e os que não possuíam animais de estimação em casa. Todos os indivíduos responderam, ao longo do dia, a vários questionários que avaliavam o stress, satisfação com o emprego, comprometimento organizacional e apoio.

"Apesar de preliminar, este estudo é o primeiro quantitativo sobre como cães que convivem no ambiente profissional podem causar efeitos no stress, satisfação e compromisso dos funcionários", diz Randolph T. Barker, líder da pesquisa. "A diferença no stress observado nos dias em que o cachorro estava presente no local de trabalho e nos dias em que ele estava ausente foi significativa. Eles ficavam muito mais satisfeitos ao lado dos cães", conta.

Além de questionários solicitados aos participantes da pesquisa, os especialistas coletaram ainda amostras de suas salivas, todos os dias pela manhã. Medições nessas amostras, no entanto, não mostraram diferenças no nível de hormônio do stress dos três grupos de funcionários. No decorrer do dia de trabalho, porém, o stress que os empregados relataram ao responder as perguntas foi menor entre os que haviam levado seus cães e aumentou para os que não levaram e para os que não possuíam animais de estimação.

A equipe observou que os funcionários se mostraram muito mais estressados nos dias em que deixaram seus cães em casa do que nos dias em que os levaram. De acordo com Barker, há uma comunicação relacionada aos cachorros no local de trabalho que pode contribuir para o desempenho e satisfação dos empregados. Por exemplo, aqueles sem animais de estimação foram vistos pedindo pra passar um tempo com o cão do colega durante intervalos no trabalho.

"A presença do animal de estimação é uma intervenção de baixo custo e que causa bem estar, sendo facilmente disponível para muitas organizações que queiram aumentar a satisfação de seus funcionários. Claro que é importante a adoção de políticas que garantam que os animais sejam amigáveis, limpos e bem comportados, já que estarão presentes em ambientes profissionais", explica Barker. O pesquisador acrescenta que pesquisas de maior amostragem dentro de um ambiente organizacional podem ajudar a confirmar os resultados desse estudo inicial.

12 de dezembro de 2012

Cães conseguem detectar câncer de pulmão com o olfato


Descoberta pode levar ao desenvolvimento de um "nariz eletrônico", que ajudaria no diagnóstico precoce da doença

Câncer de pulmão: pelo olfato, cães conseguiram identificar com 70% de exatidão pacientes com a doença
Os cães têm uma grande capacidade para detectar o câncer de pulmão pelo cheiro do hálito da pessoa doente. De acordo com a descoberta austríaca, o olfato apurado dos cachorros pode levar ao desenvolvimento de um "nariz eletrônico". A ferramenta ajudaria no diagnóstico precoce da doença, possivelmente estendendo a sobrevivência dos pacientes.
"Os cachorros não têm qualquer problema para identificar pacientes com tumores cancerígenos", diz Peter Errhalt, chefe do departamento de pneumologia do hospital de Krems (nordeste da Áustria) e um dos autores da descoberta. Os cães do estudo sentiram o cheiro de 120 amostras de hálito de pessoas doentes e saudáveis, e conseguiram identificar em 70% dos casos as que sofriam com câncer de pulmão.
Segundo Errhalt, o resultado se mostrou tão promissor que foi previsto um novo estudo de dois anos de duração, com amostras de 1.200 pessoas. O estudo austríaco coincide com outros testes realizados nos Estados Unidos e na Alemanha.
"O objetivo é determinar quais são exatamente os odores que os cachorros são capazes de detectar", diz Michael Muller, do hospital Otto Wagner de Viena, que colaborou com o estudo. Se esse objetivo for alcançado, os cientistas poderão construir uma espécie de "nariz eletrônico" para diagnosticar o quanto antes o câncer de pulmão e aumentar, assim, as possibilidades de sobrevivência dos pacientes.
(Com agência France-Presse)

30 de novembro de 2012

Sábado é dia de vacinar cães e gatos contra a raiva


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Do NE10
A Secretaria Estadual de Saúde (SES) promove neste sábado (1º) a Campanha Nacional de Vacinação Contra Raiva Canina e Felina. A expectativa é de que 875.450 cães e 376 mil gatos sejam vacinados. Em todo o Estado serão 7.350 postos de vacinação recebendo animais a partir dos três meses de vida.

O último caso de raiva humana em Pernambuco foi registrado em 2008, no município de Floresta, no Sertão pernambucano. A transmissão foi por um morcego. Já a raiva canina ou felina vem decrescendo no Estado. Em 2010, foram quatro casos (caninas), em 2011 foram dois registros (caninas) e, em 2012, dois casos (caninas). O último caso de raiva canina em humanos foi em 2006.

RAIVA - Trata-se de uma doença viral e infecciosa, transmitida por mamíferos. A enfermidade é 100% letal, transmissível de animal para animal e de animal para o homem, por meio da saliva. A passagem do vírus se dá no momento da mordida, arranhão e lambedura de qualquer mamífero infectado.

RECOMENDAÇÕES MÉDICAS –
 Ao ser agredida por um animal, a pessoa deve lavar imediatamente o ferimento com água e sabão, e procurar com urgência o posto de saúde mais próximo. Cães raivosos apresentam sintomas como: agressividade ou tristeza, salivação excessiva, dificuldade para engolir, latido rouco e paralisia das patas traseiras. O soro e a vacina contra a raiva são disponibilizados na rede do SUS, gratuitamente.